Certo
dia um homem chamado Rogério estava trabalhando na estância de seu
César. Esse tal de César era mais chato que alpargata de gordo.
Em
um sábado, à noite, Rogério foi a um baile. César estava lá,
também. Mas César se apartou pra um lado e em menos de cinco
minutos tava que era uma tampa de xarope, virado num mosquedo em
volta, de tanta mulher que queria dançar com ele. Mas isso, porque
ele era rico demais.
Mas
Rogério estava sozinho como sempre. É que nem todo mundo gosta de
carne gorda, né?
Rogério
foi pra casa triste, tava mais triste que genro trazendo a sogra pra
casa.
No
dia seguinte Rogério estava indo trabalhar montado na sua baia
bragada. Perto da estância do César, morava um senhor chamado Paulo
e olhando a baia de Rogério, fez uma proposta:
-Olha
Rogério, se eu te der minha zaina e o potro tostado tu me dá tua
baia? Rogério pensou, pensou... e disse:
-
Eu aceito, mas só aceito se tu levar lá em casa. Paulo não
pensou duas vezes e aceitou.
Quando
Paulo chegou na casa de Rogério com o potro e a égua reparou que
Rogério estava triste e perguntou:
-
Olha Rogério, te levo num baile lá na Vila Seca. Rogério aceitou.
Chegando
lá, Rogério olhou toda a mulherada e se achegou numa, chamou pra
dançar um vanerão. Ela era mais feia que filhote de cruz credo com
credo cruz.
Mas
tiveram um romance de uma noite e meio dia.
E
sempre que Rogério chega no baile, ele fala:
-
A pior é minha!
Nome:
Arthur Henrique Siqueira Duarte
Turma:
5º Ano A
Feia
como mulher de cego!
Meu
marido é cego, ele é mais feio que indigestão de torresmo, mais
perdido que cego em tiroteio, mais grosso que dedão do pé
quebrado...
Ele
é tudo isso mas, porém, eu amo ele.
Eu
também não sou mais bonita que laranja de amostra.
Mas
o que eu mais odeio nele é quando ele diz para mim:
-
Essa aí é para derrubar o colono de ceifa. - ou - essa aí é para
cair os butiás do bolso.
É
aí que começa a briga. Nós discutimos muito, mas depois de um
tempo nós nos pedimos desculpas e tudo fica melhor.
Toda
noite antes dele dormir, pegava o cobertor e dormia mais grudado
nele que bosta em tamanco de leiteiro.
Isso
era mais difícil que dormir com espora sem rasgar lençol.
Quando
ele saia do banho ele ficava como tosa de porco: muito grilo e pouca
lã e eu ficava contente como cusco de cozinheira.
Esse
era meu marido !!!!!!
Essa
foto era quando ele ficava feliz !!!
Alguns
anos depois, ele faleceu, morreu no dia 23 de novembro.
Fiquei
muito triste mas foi passando o tempo e eu fui melhorando.
Bom,
esse foi um resumo do que aconteceu na minha vida quando eu me casei
com um cego.
Nome:
Emily Carolina Barbosa
Turma:
5º Ano A
Fala
ao teu cavalo como se fosse gente!
Um
dia um homem deu ao seu filho um cavalo meio esquisito. Uma raça
bem estranha, uma raça bem cara e já quase extinta.
O
filho do homem ao ver o presente do pai, contente, disse ao cavalo:
- Cavalo dado não se olha os dentes.
O pai ao ouvir aquilo, feliz deixou o filho com o cavalo e se foi a sair.
O piá olhando o cavalo disse:
- Olha cavalo, vou lhe dar o nome de Desconfiado!
O cavalo ouvindo aquilo fez uma cara como se estivesse querendo saber o
porque daquele nome.
Então o guri explicou:
- Te dou esse nome porque estou desconfiado como cavalo torto em poeira. E continuou:
- Meu pai é andarengo, e quando chega das viagens a cavalo é bem difícil ele se aprochegar de mim. E agora me dá um cavalo com pelo de boi barroso!
O pai, chegou a eles depois de almoçar e falou:
- Meu filho está na hora de você alçar a perna e sair cavalgando com seu velho, pela nossa fazenda!
- Daqui a pouco lhe chamo e se não estiver pronto lhe passo o relho.
O filho rapidamente fez o que o pai lhe disse e saiu atrás dele. O pai então lhe falou:
- Meu filho, te dou hoje essa fazenda, tu já tem idade e teu pai vai sair a viajar com tua mãe, ver teus familiares e alguém tem que cuidar da fazenda. Seu irmão mais velho quer ser rico a qualquer custo! Aposto que venderia a fazenda.
Após muito tempo o piá se tornou um peão feito. Mas com o mesmo cavalo amigo ao lado. O menino, agora homem e dono da fazenda, fazia todo dia uma caminhada e conversava com seu bem querer, o seu cavalo amigo. Todos achavam aquilo esquisito.
Mas o peão nem ligava, cuidava dos bois, de outros cavalos até cuidava da antiga criação de galinhas de seu vô, já falecido e vários outros animais.
Com
o piá, agora peão, aprendemos uma grande lição! E com o peão,
agora feliz, terminamos essa história, tchau!
Nome:
Ana Flávia Soares Lima
Turma: 5º Ano A
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