Essa história começa em uma tarde no final do ano de 2007. A secretaria
municipal de educação convocou para uma reunião extraordinária um representante de cada escola interessada em desenvolver um novo projeto. Nossa representante foi a professora LOICI PONTALTI, após ouvir a explanação a respeito do projeto e concordar em participá-lo foi feito um sorteio. Não havia condições para várias escolas.
Nós fomos sorteadas. E agora? Quando a professora representante voltou a
escola com a novidade foram feitas várias reuniões para saber do desejo ou não dos professores em participar. Discutimos muito, aspectos positivos e negativos, mas o que mais pesou na decisão foi a intenção de inovar, tentar algo que melhorasse nossas aulas, que as torna-se mais atrativas e oportunizasse aos alunos uma compreensão dos conteúdos desenvolvidos de forma mais significativa. Aceitamos.
Durante algum tempo nada aconteceu ficamos decepcionadas esperando
o dia em que nossa diretora chegasse e desse início ao projeto. Isso aconteceu no ano de 2010. Então começaram os cursos com atividades presenciais e a distância.
Participamos de seminários realizados em parceria com a UCS e recebemos visitas de outras escolas de outros municípios, que nos davam sugestões, outras também dispostas a iniciar a experiência. Entregamos os LAPTOPS a turmas para uma primeira experiência.
A insegurança e a dúvida eram uma constante. Os desejos de desistir diante do novo, também. Problemas mil, alguns deles não resolvemos até hoje, ainda não sabemos como agir em muitas situações. Mas, ajudamos umas as outras com a frase mais dita na sala dos professores: “NÃO, SE PREOCUPE, ISSO FAZ PARTE DO PROCESSO".
Em minha prática com alunos de sexta série/sétimo ano e oitava série/nono ano desenvolvi alguma atividades que me deixaram contentes, com o dia em que
resolvi dentro do projeto HORA DA LEITURA NA ESCOLA, pedir aos alunos para lerem as manchetes dos jornais mais importantes do mundo. Mas como professora? Não sei ler em francês, inglês e nem em espanhol. Dizia minha aluna de 12 anos. Acessamos as páginas e o brilho do olhar dos alunos me contagiou e então o menorzinho da turma e mais sapeca pronuncia a pérola:
- “Profª aqui no NEW YORK TIMES tá falando do Brasil.” Essa e outras falas dos alunos em relação ao jornal LE MOND, El PAíS e outros de sites visitados valeram o dia. Produzimos textos, mudamos o papel de parede, fizemos filmagens, batemos fotos e buscamos imagens de castelos medievais. Até construímos o nosso próprio.
Com as turmas dos alunos maiores resgatamos imagens de mapas mudos e colocamos informações neles. Buscamos imagens de trincheiras e estudamos Primeira Guerra Mundial, a produção textual é uma constante. Estudamos os tipos de vegetação e utilizamos os computadores, paralelamente com os cadernos, os livros, as visitas de estudo, as palestras, os jogos e todas as ferramentas possíveis para tornar a escola mais atrativa e significativa nessa sociedade pós-moderna.
municipal de educação convocou para uma reunião extraordinária um representante de cada escola interessada em desenvolver um novo projeto. Nossa representante foi a professora LOICI PONTALTI, após ouvir a explanação a respeito do projeto e concordar em participá-lo foi feito um sorteio. Não havia condições para várias escolas.
Nós fomos sorteadas. E agora? Quando a professora representante voltou a
escola com a novidade foram feitas várias reuniões para saber do desejo ou não dos professores em participar. Discutimos muito, aspectos positivos e negativos, mas o que mais pesou na decisão foi a intenção de inovar, tentar algo que melhorasse nossas aulas, que as torna-se mais atrativas e oportunizasse aos alunos uma compreensão dos conteúdos desenvolvidos de forma mais significativa. Aceitamos.
Durante algum tempo nada aconteceu ficamos decepcionadas esperando
o dia em que nossa diretora chegasse e desse início ao projeto. Isso aconteceu no ano de 2010. Então começaram os cursos com atividades presenciais e a distância.
Participamos de seminários realizados em parceria com a UCS e recebemos visitas de outras escolas de outros municípios, que nos davam sugestões, outras também dispostas a iniciar a experiência. Entregamos os LAPTOPS a turmas para uma primeira experiência.
A insegurança e a dúvida eram uma constante. Os desejos de desistir diante do novo, também. Problemas mil, alguns deles não resolvemos até hoje, ainda não sabemos como agir em muitas situações. Mas, ajudamos umas as outras com a frase mais dita na sala dos professores: “NÃO, SE PREOCUPE, ISSO FAZ PARTE DO PROCESSO".
Em minha prática com alunos de sexta série/sétimo ano e oitava série/nono ano desenvolvi alguma atividades que me deixaram contentes, com o dia em que
resolvi dentro do projeto HORA DA LEITURA NA ESCOLA, pedir aos alunos para lerem as manchetes dos jornais mais importantes do mundo. Mas como professora? Não sei ler em francês, inglês e nem em espanhol. Dizia minha aluna de 12 anos. Acessamos as páginas e o brilho do olhar dos alunos me contagiou e então o menorzinho da turma e mais sapeca pronuncia a pérola:
- “Profª aqui no NEW YORK TIMES tá falando do Brasil.” Essa e outras falas dos alunos em relação ao jornal LE MOND, El PAíS e outros de sites visitados valeram o dia. Produzimos textos, mudamos o papel de parede, fizemos filmagens, batemos fotos e buscamos imagens de castelos medievais. Até construímos o nosso próprio.
Com as turmas dos alunos maiores resgatamos imagens de mapas mudos e colocamos informações neles. Buscamos imagens de trincheiras e estudamos Primeira Guerra Mundial, a produção textual é uma constante. Estudamos os tipos de vegetação e utilizamos os computadores, paralelamente com os cadernos, os livros, as visitas de estudo, as palestras, os jogos e todas as ferramentas possíveis para tornar a escola mais atrativa e significativa nessa sociedade pós-moderna.
Prof. Deise Bascheira - História e Geografia
Gostei do teu relaro sobre a história do UCA em nossa escola. Mostrou momentos significativos deste novo desafio para nós, professores, e aluno.
ResponderExcluirLoici de Lourdes Pontalti